segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Frustrações da mente de Mercúrio, centímetros de solidão

Penso no que penso sobre
penso sobre tudo que penso.
Frustrações da mente de mercúrio que não descansa enquanto caminha,
Divagações que abraçam o espaço.

Cada centímetro da sua solidão
Me assustam e me consomem.
Os pedaços de caminho e
olhos estranhados na escuridão,
que me encontram nas esquinas da rua, e na curva a Lua já bem feita;

E a insistência de algumas palavras dentro do coração
ditas ao acaso,
geladas como uma nova notícia
daquelas que despedaçam.
Aperto bem firme a mão pra sentir afeto.


A verdade não sai,
se você tiver as janelas embaçadas
e ninguém saberá o que passa dentro de uma casa sem alma.

Estranho como nunca soube
que iria embora com as nuvens de tempestade, presas na garganta

É muito fácil escutar as notas de violão
é muito fácil dar as mãos
sem se perguntar sobre a verdade de cada passo.
Eu queria nada saber, mas mercúrio não me deixa não ser.