Penso no que penso sobre
penso sobre tudo que penso.
Frustrações da mente de mercúrio que não descansa enquanto caminha,
Divagações que abraçam o espaço.
Cada centímetro da sua solidão
Me assustam e me consomem.
Os pedaços de caminho e
olhos estranhados na escuridão,
que me encontram nas esquinas da rua, e na curva a Lua já bem feita;
E a insistência de algumas palavras dentro do coração
ditas ao acaso,
geladas como uma nova notícia
daquelas que despedaçam.
Aperto bem firme a mão pra sentir afeto.
A verdade não sai,
se você tiver as janelas embaçadas
e ninguém saberá o que passa dentro de uma casa sem alma.
Estranho como nunca soube
que iria embora com as nuvens de tempestade, presas na garganta
É muito fácil escutar as notas de violão
é muito fácil dar as mãos
sem se perguntar sobre a verdade de cada passo.
Eu queria nada saber, mas mercúrio não me deixa não ser.