quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Good Vibrations!



Lembrei-me hoje que o céu é azul, e que isso não é necessáriamente uma novidade.


Sintindo as boas vibrações, sim as boas vibrações estão no ar e em todo o lugar, penetram em minha pele e invadem a minha mente.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Explodir




Vou explodir!
Não sei aonde ir;
Por mais que os pés saibam chegar
a cabeça não sabe mais guiar.

Me confunde os sentidos
A consciência avisa,
mas a alma continua gritando.

Vou explodir
para não mais ouvir,
e não ter de sentir
a ânsia até o fim.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Vamos esquecer




Sincronicidade humana.
Os atos se unem como as cadeias de carbono.
Sentados observando a história vemos os pobres morrerem para que outros possam contar suas histórias de glória.

Letras pulando numa folha de papel.
Letras multiplicadas.

Você vai e eu vou;
Vamos esquecer o amanhã enquanto dormimos e fingimos descansar nossas mentes.

No frio da noite o tempo vai mostrar a força do esquecimento.
Nós esquecemos o amanhã.
No travesseiro junto a você eu sopro as palavras do perdão, para acreditar que não é em vão sonhar.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O mundo de Juliana

"Não se pode experimentar a sensação de existir sem se experimentar a certeza que se tem de morrer. E é igualmente impossível pensar que se tem de morrer sem pensar ao mesmo tempo em como a vida é fantástica."

Lendo O mundo de Sofia hoje cedo encontrei isso, que é de certa forma para forçar uma reflexão, a qual eu já vinha desenvolvendo.
Sentimentos que temos e que carregamos por ai sem nos darmos conta. Mas eles veêm e tomam conta da consciência, tirando a paz, entorpecendo a mente e  causando aflição.

As férias parecem vazias. A rotina acaba por fazer falta.
Ausência de objetivos e de ação.

Hoje também lembrei-me de um outro livro, o qual li já faz algum tempo, Verônica decide morrer.

A vida é fantástica, mas causa medo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Caixa de Memórias

Alucinação do cotidiano.
Enche-me e se esvai. Tudo muda e já me canso de colecionar os mesmos momentos.


A cada dia a minha caixa de memórias fica mais cheia. Preciso compactar tudo, para que caibam todos os momentos, embora sempre tenha aqueles os quais prefiro não anexar.

Que predominem as memórias coloridas, pois em preto e branco já ficou ultrapassado.




Agora férias :)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pouco de mim


Se tudo é pouco, pouco vejo e pouco sinto.
Prefiro a neblina
Que a luz picante do dia

Esperando a conclusão...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sol noturno


Ele veio me acordar e me contar que eu podia me levantar!
De tempos em tempos ele volta, com a mesma face e com o mesmo discurso.
Não me canso de vê-lo,
Até o procuro, em cada espaço escuro.
Sempre posso encontrá-lo no meu eu profundo,
Amado sol noturno.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Minds Eye ...



Um momento de olhos voltados ao passado.
Não há nimguém na vidraça,
e a sala está vazia.
Mas está bem assim,
do jeito que queria.
O dia foi.
Ele se foi pela janela.
Quando o sol voltar,
nossas mentes vão brilhar.
Queria esquecer.

E ao menos por um dia não ser.
 
Fadiga...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

À Carlos Marighella

Seja o que for que a liberdade realmente seja, ela representa muita coisa, e em vários níveis. Algumas pessoas dão a sua vida pelo sonho da liberdade, liberdade social, democracia, autonomia, direito à expressão.

Liberdade todos temos e todos não temos.
Livre arbítrio? Quem sabe em partes nós realmente possuímos ao menos na nossa sociedade contemporânea.
Este post é uma singela homenagem à Carlos Marighella, um homen que acreditou na liberdade e que morreu por ela.



O país de uma nota só

Não pretendo nada,
nem flores, louvores, triunfos.
nada de nada.
Somente um protesto,
uma brecha no muro,
e fazer ecoar,
com voz surda que seja,
e sem outro valor,
o que se esconde no peito,
no fundo da alma
de milhões de sufocados.
Algo por onde possa filtrar o pensamento,
a idéia que puseram no cárcere.
A passagem subiu,
o leite acabou,
a criança morreu,
a carne sumiu,
o IPM prendeu,
o DOPS torturou,
o deputado cedeu,
a linha dura vetou,
a censura proibiu,
o governo entregou,
o desemprego cresceu,
a carestia aumentou,
o Nordeste encolheu,
o país resvalou.
Tudo dó,
tudo dó,
tudo dó...
E em todo o país
repercute o tom
de uma nota só...
de uma nota só...
autoria de Carlos Marighella (1911-1969)
Mais informações sobre Marighella, sua vida e obra no site:
Acredite na Liberdade!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Existe livre-arbítrio?

"O homem é bom por natureza, é a sociedade que o corrompe."
                                                                                          Rousseau


          Realmente somos corrompidos?

          Até que ponto existe o livre-arbítrio? Até onde somos seres criativos e que controlam suas próprias vidas e até onde somos coagidos pela sociedade?
          Será que fomos “educados” a pensar de determinadas maneiras e a agir de determinado modo?
          Pensamos o que pensamos ou pensamos o que a sociedade pensa?
          Para Durkheim a sociedade possui uma “firmeza” comparável a uma estrutura de um ambiente material. Ela restringe nossas vidas de forma paralela estabelecendo limites nas nossas atitudes.
         Muitos críticos contestam esse pensamento. Eles vêem que a sociedade é um aglomerado de indivíduos interagindo entre si de diversas maneiras. Não somos criaturas da sociedade, mas sim, os criadores desta.

       
Se criamos a sociedade assim, então talvez, não tenhamos nascidos bons, e sim, sejamos desde o ínicio o que sempre fomos , a sociedade é só um reflexo de nós...




?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O que é a liberdade?

         
         
         Liberdade, Igualdade e Fraternidade...

         No iluminismo surge o conceito de liberdade como sinônimo de livre arbítrio, definição de Descartes. Este conceito estava diretamente relacionado com o homem burguês. Os seres humanos são diferentes dos outros seres vivos, por isso não necessitam agir de acordo com as leis de causa e efeito da natureza, eles com seu livre arbítrio, agem segundo suas próprias escolhas. Então todos os seres humanos são livres, e se todos são livres, todos são iguais.
         Mas essa autonomia e livre arbítrio exigem certos recursos, e então surgem as primeiras contradições, só é livre o homem burguês, que possui autonomia, então nem todos os homens são iguais.


Mas e agora? Qual o conceito atual de liberdade? Será que há um?

Todos nós possuímos livre arbítrio? E em que nível é que ele se expressa?

São tantas as questões que surgem para nos atormentar, será possível respondê-las?


Nota: Essas aulas de Ciência política estão me inspirando!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Para Refletir

Trecho do Livro A Imaginação Sociológica de Wright Mills publicado originalmente em 1959
Traduzido por Waltensir Dutra e publicado no Brasil em 1965
Cap 9 Da Razão e Liberdade
p 180-181

            Hoje em dia os homens buscam em toda parte, saber onde estão, para onde vão, e o que -se houver alguma coisa- podem fazer sobre o presente como história e o futuro como responsabilidade. Tais questões não podem ser respondidas de uma vez por todas. Cada período proporciona suas prórprias respostas. Mas agora, para nós, há uma dificuldade. Estamos no término de uma época, e temos de encontrar nossas próprias respostas.
            Estamos no fim do que se chama Idade Moderna. Tal como a Antiguidade foi seguida de vários séculos de ascendência oriental, que os ocidentais provinciamente chamam de período de trevas, assim a Idade Moderna está sendo seguida de um período pós-moderno, ao qual talvez, possamos dar o nome de Quarta Época.
            O fim de uma época e o começo de outra é, na verdade, uma questão de definição. Mas as definições, como tudo o que é social, são históricamente específicas. E nossas definições básicas da sociedade e do eu estão sendo superadas pelas realidades novas.



Será que muita coisa mudou dos anos 50/60 pra cá? Ou ainda estamos perdidos e  vemos nossos valores se transformarem constantemente?

Liberdade e Limite

Não ao radicalismo! Porque podemos ser sensatos e não dominar uns aos outros.
E no meu mundo, as coisas tem tato!
Não há doutrina que dure, verdade que persista, no fim das contas, apenas soma-se as ações,
É quando nós rimos uns dos outros!
Podemos simplesmente ir e vir!
Liberdade, é a única coisa que conta, seja livre!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Para F.R.B


Flutuo na noite escura...
Procuro por você...
Por todos os caminhos da vida eu andei;
Cantando as magoas e as alegrias
Ah meu amor,
Serei eu a tua consciência?
Repleta de luz... Abençoada pelo luar;
Sigo eu até lhe encontrar.
Tão leve me sinto hoje
A sua companhia a me alegrar
Logo, pois estarei ai.
Espere-me, pois eu irei
Sempre ao teu lado estar
A tua consciência
A tua alma
O teu amor











Algus momentos são eternos.





quinta-feira, 16 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

E então...

E então um dia eu me livrarei de todos estes conceitos...
Sabendo que não preciso deles.
Sabendo quem sou;
Sabendo que a vida vai ser do jeito que eu a fizer.
Sem esse modismo corroendo os corações.

E os raios de sol eu terei com gosto...
E as flores que caírem eu terei com gosto...

Toda a luz e toda a sombra,
Num só ser.
Para todo o sempre?
A perfeições existe?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Hoje
























Words are flowing out like endless rain a paper cup,
They slither while they pass they slip away across the Universe.
Pools of sorrow, waves of joy are drifting throug my opened mind, possessing and caressing me.

Jay Guru Devaaaa, Om.

Nothing's gonna change my world;
Nothing's gonna change my world;
Nothing's gonna change my world;
Nothing's gonna change my world;

Images of broken light which dance before me like a million eyes,

They call me on and on across the Universe.
Thoughts meander like a restless wind inside a letter box,
They tumble blindly as they make their way across the Universe


Jay Guru Devaaaa, Om.

Nothing's gonna change my world;
Nothing's gonna change my world;
Nothing's gonna change my world;
Nothing's gonna change my world;

[...]

Across the Universe - The Beatles


Hoje estou me sentindo assim, nada pode mudar o meu mundo e a minha visão. Uma contemplação interior. Todas as coisas são pequenas e grandes, tudo é nada e nada é tudo. São os olhos do filosofo que modelam o mundo. Palavras e tão somente palavras, mas cheias de significados.

Jay Guru Deva, Om.
(Venha mestre iluminado, Om)

domingo, 14 de junho de 2009

É desacreditar, parcial, em algo espacial.
É acreditar no lunático, ter fé e um pouco de fanático.
Se somos todos, então vamos todos, para algo um pouco melhor, algo quem sabe social.
Faminta de sonhos é o que sou.
Um pouco do lunático, um pouco do fanático, e surge o infinito eu.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O sonho a realidade

Dançando e caindo
Seus cabelos no céu
Sempre girando em torno do círculo
Onde está?
No fim do dia ela partiu
Todas as flores caíram,
Tomadas pelo frio
As idéias são leves
Devolve... Onde está a minha mente?
Devolve a alma
E faça parte da lama
O sol tocou o chão
Não era um fim e sim um começo
Seria o real?
E de repente a claridade queimando os olhos.
O sonho a realidade.

sábado, 4 de abril de 2009

04/09/08 Um dia importante

Não são passos no espaço;
São passos com direção.
Agora as peças de quebra cabeça, não são mais ensaio;
Tudo começa pra valer!
Eterno...
A eternidade veio me buscar, e eu abri a janela antes da porta...
Cautelosa...
Mais do que os ritmos...
Mas ela pulou!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Estátuas


Os orgulhosos caíram na terra!

As estátuas são corpos frios e vazios, que como pedra se partem...

A verdade é que só temos uns aos outros e que só, nós seríamos cegos!

A arrogância parte o afeto construído por tantos!

E assim as estradas se apagam para muitos!

Se temos que ir, iremos todos, como homens de fé!

A fé é que nos moverá ao inevitável.

E que se disfaçam as estátuas!

terça-feira, 31 de março de 2009

Movimento

Despertar, agora;
Por que todos os caminhos que conheço, ultimamente tem me levado ao mesmo lugar,
E agora; despertar...
Meu sonho, real parte de min...
Agora falta um pedaço...
Resgatar aquele.
Dai - me vossa mão, e todos estes passos tem me consolado de tantas incertezas,
Um obrigado, não apenas uma palavra...
Se sou capaz de andar entre tantos,
Quer trilhar caminho algum;
Movimento... Vivo passa a todos;
Apenas humano.

segunda-feira, 30 de março de 2009

[?]

O que eu disse?

Que havia um apito lá fora,
Soando alto na alma,
Coordenando meus passos.

Eu bem que sabia,
Desde que não vi mais passáros;

Quem sabe sanidade.