segunda-feira, 27 de maio de 2013

Após uma velhice que nunca vivi

É plena segunda-feira
Cá estou eu, após o trabalho as 22hrs com a taça de vinho ao lado da cama.
Vanglorio-me por ser uma garrafa de 22 reais, um luxo para mim.
Está começando a esfriar, e é o vento gelado que sinto quando retorno para casa todos os dias.
Sei que tu não estarás mais nas minhas cobertas,
Ou na caixa de mensagens.
Se soubesse o que tenho tramado, embora seja muito mais uma prática, de uma ideia longínqua, quase abandonada.
Não me importa mais a natureza das ideias, ou as suas idades.
Não me importa mais a natureza do discurso, das desculpas ensaiadas, nem a natureza das palavras.
Que em breve mudaram radicalmente.

Com a batida do rock anos 80 ao fundo, eu me sinto como que se fosse jovem de novo, jovem após uma velhice que nunca vivi.

Um comentário:

Joci Fischer disse...

Muito profundo!
Adorei. ^^