terça-feira, 29 de junho de 2010

O reflexo dialético

Eu pude ver meus olhos na janela, quando olhei para fora.
Como reflexo de outra coisa, um eterno Devir, perguntei a mim mesma, quem era aquela presa na janela ?

Quando a essência não se reconhece na existência, isso deveria ocorrer o tempo todo, pois sempre vivemos o que não é mais.
Será que um dia encontraremos o real?

Convivendo todos os dias com um reflexo de outro alguém, que em poucos minutos deixa de existir.
Devir
Devir
Devir...

E se você puder me dizer "Ao infinito e além!", alguém terá de lhe responder, ele já foi.
E tudo se foi.

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